Esse artigo é especial para mim, pois abordo um tema sugerido pela minha grande mestre do jornalismo e da vida... minha tia Silvana Destro, na qual me inspirei e tanto adquiri conhecimentos e oportunidades.
A comunicação em época de crise
Nas crises mais agudas, organizações descobrem oportunidades ímpares de se destacar na multidão (normalmente desnorteada). Manter programas de comunicação – interno e externo – faz muito bem à saúde das empresas, porque mantém suas marcas em evidência, emitem sinal de otimismo, motivando a tropa, e finalmente reforçam o recall de seus produtos. Na bonança, o consumidor final, formadores de opinião e governo, emitirão os sinais positivos do investimento.
Hoje, mais do que nunca, as pessoas estão começando a entender que a comunicação empresarial é a base da organização, o alicerce que possibilita a construção de sua imagem. Mas, ainda existem executivos que tratam a comunicação como um supérfluo. Ao contrário do que muitos pensam, é na crise que empresários devem informar, comunicar, responder, esclarecer, implantar, perceber e analisar.
Pode ser perigoso à organização se retrair e tomar decisões como enxugar a equipe, reduzindo o número de funcionários, e também cortar todo o trabalho de comunicação e marketing. Numa crise, demitir funcionários é sinônimo de desmotivar os que ficaram, tornando-os amedrontados e inseguros. Abolir, nesta fase, a comunicação permite que os consumidores avaliem e pensem como quiserem a seu respeito.
A comunicação corporativa, com todas as suas ferramentas, nos permite o sucesso na implementação de metas, objetivos e estratégias. Uma equipe bem informada e integrada busca o mesmo resultado, sem que haja falhas nas informações.
Hoje em dia, não adianta fazer e não dizer! E é importante saber aproveitar de um momento de crise para se destacar. É nesta época difícil que os profissionais de sucesso e visão se mostram e garantem sua permanência nesse mercado tão competitivo.
O publicitário Duda Mendonça disse, certa vez, que “a comunicação não é o que se diz, mas o que o outro entende”. No entanto, quem não comunica permite que o outro entenda o que quiser, baseando-se em deduções. As empresas precisam ter um plano de comunicação para fazer com que o público entenda o que você quer transmitir.
Numa época de crise, a imprensa parece que só tem esse assunto. As conversas entre amigos, familiares e até “papos de elevador” abordam tal tema. Todos os cidadãos ficam contaminados com o assunto “crise”. Há suposições, estimativas, hipóteses, análises e pessoas avaliando o mercado o tempo todo. O que mais as pessoas querem ler ou escutar é uma palavra positiva em meio a um cenário complicado. Por que não comunicar e se fortalecer na época de crise? Por que não se diferenciar e mostrar a sua força ao mercado? Os leitores e seu público alvo estão atentos nesta época e você pode mostrar o quanto a empresa é forte e como estão tendo “jogo-de-cintura” para sair de um momento difícil.
Um leve “burburinho” no mercado informando que a crise irá provavelmente afetar a economia já pode significar, para algumas empresas, corte de gastos por medo do momento que ainda virá. Nós comunicadores não podemos deixar que o empresário tenha uma visão equivocada e trate a comunicação como uma “ajudinha” dentro da organização. A comunicação será a responsável pelo modo como o seu cliente te vê. “Reagir” num momento de crise e informar pode ser tão benéfico como uma ação estratégica de marketing e/ou mídia.
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Quem sou eu
- DF Press
- A DFpress é uma empresa de comunicação corporativa, com foco em assessoria de imprensa. Ela é dirigida pela jornalista Juliana Destro Facuri, formada pelas Faculdades Integradas de São Paulo – FISP – FMU. No mercado há 16 anos, dirige todos os trabalhos e coordena minuciosamente os projetos e estratégias aplicadas. Trabalhou em agências com níveis de excelência reconhecidos pelo mercado, gerenciando a comunicação de grandes empresas nacionais e multinacionais. Foi responsável pela criação de departamentos de comunicação em diversas organizações. Atuou como repórter de jornais e free lancer de revistas (O Estado de S. Paulo / Jornal da Tarde / Guia de Fornecedores da Construção, Revista Consulte Arte & Decoração / Revista Mão na Massa e Revista Construlista). Antes de fundar a Dfpress, na cidade de Jundiaí, atuava como assessora de imprensa em São Paulo, atendendo destacadas empresas, como Walt Disney Company, All Star, Josapar, Laticínios Milenium e outras.
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4 comentários:
Parabéns Ju...
Lê, muito obrigada... obrigada por ser o meu primeiro seguidor...
Você é um raro caso de gafanhoto que superou o mestre!!! Que orgulho!!!!!!
beijão
Silvana Destro
Nossa, Ju!
Você escreve superbem!
Que criativa! Quantas idéias!
Parabéns!!!
Eu já era sua fã, e agora sou mais ainda!
Beijos mil!
Marian
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