quinta-feira, 3 de junho de 2010

AÇÕES ISOLADAS OU AÇÕES CONTÍNUAS DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO?

Esta é uma dúvida que se passa na cabeça de inúmeros empresários no Brasil e no mundo. Para muitos, é difícil saber se é ideal investir em ações de comunicação o ano todo, de forma moderada, ou estrategicamente em períodos de maior necessidade, com maior intensidade. Não existe uma fórmula mágica aplicável a todas as empresas. Uma série de fatores deve ser avaliada para essa decisão ser tomada. É indiscutível que o melhor é ter um plano de comunicação que englobe ações durante todo o ano. Seja em assessoria de imprensa, anúncios publicitários ou comunicações interna e corporativa.

Uma ação contínua permite visibilidade permanente da empresa, fortalecimento de sua imagem e marca, aumento dos laços com o cliente final e com funcionários, visibilidade de seus produtos, serviços e profissionais, além de outros benefícios. É ideal ter seus lançamentos e ações empresariais expostos na mídia, continuamente, e sendo divididas com os clientes. Ações contínuas de comunicação permitem resultados significativos às corporações, a curto e a longo prazos.

O ideal é que haja uma verba anual de marketing capaz de proporcionar para sua empresa todas as ferramentas que a comunicação pode lhe agregar. Porém, sabemos que a realidade da maioria das empresas é outra. A muito custo, empresas de pequeno e médio portes conseguem verba anual para investirem em comunicação. Seja qual for o valor destinado a este segmento, recomenda-se que um profissional qualificado faça um projeto e que a verba seja distribuída da melhor maneira possível.

O critério deve ser rigoroso, baseado nas necessidades da organização. É necessário levar em conta quais as ferramentas serão melhores aproveitadas por quem está investindo. Um milhão pode ser nada se for utilizado de forma errada para a comunicação. E R$ 2 mil reais pode ser muito dinheiro desde que investidos de forma eficaz e atingindo seu objetivo. Basta que haja planejamento, programação, análise e estudo das necessidades dos clientes. Por isso a necessidade de um profissional para auxiliá-lo.

Cada caso deve ser estudado de acordo com o valor que se tem para investir nesta área, levando em conta as necessidades da empresa perante o cliente e seus funcionários. Deve-se verificar o quão a organização está se comunicando interna e externamente, como fazem para conquistar novos consumidores e alguns outros atributos que só poderão ser avaliados depois de um extenso breafing sobre a empresa.

Esta semana, estive numa reunião de prospecção e percebi que o empresário com quem eu conversei realmente necessita de todas as ferramentas que a comunicação pode oferecer a uma empresa. Inclusive é uma organização que tem estrutura e condições de me fornecer material para exercer os trabalhos. Porém, o ponto a se pesar é... quais são as prioridades e quão este empresário poderá investir?

Este feeling depende da expertise do comunicador. Ele precisa ter experiência para captar as principais necessidades de seu cliente, sem que haja interesses profissionais e financeiros no momento de propor serviços.

Há cerca de um mês, encerrei um contrato com um cliente porque percebi que o profissional não tinha condições de me alimentar de informações para que eu pudesse colocá-lo na mídia, via assessoria de imprensa. Talvez um comunicador sem tanta ética pudesse levar o cliente em “banho-maria” e colocá-lo na mídia conforme o ritmo de trabalho lhe permitisse. Uma troca de informações e honestidade deve haver entre profissional de comunicação e empresário. Isso porque a verba que existe de comunicação deve ser avaliada junto a necessidade da empresa para determinar qual o melhor plano de atuação.

NO CASO DE AÇÕES DE DIVULGAÇÃO

Por vezes, quando não há verba e a empresa precisa informar um público específico sobre seus lançamentos, ou convidar um público alvo para um evento, costumo sugerir que estudemos um veículo que maior atinge o público com o qual gostaríamos de falar. Sugiro também que façamos um anúncio publicitário isolado. Essa é uma comunicação mais direta e pontual, onde você diz qual a edição gostaria de informar e o que exatamente quer passar como mensagem, na linguagem de quem for ler. Um plano publicitário de mídia (anúncios) limita a empresa, pois tendo pouca verba a empresa sairá em poucos meios de comunicação por conta do preço alto por cada espaço. Além disso, o anúncio não tem tamanha visibilidade porque os leitores sabem que a empresa publica o que precisa e escolhe.

Também sugiro o trabalho de assessoria de imprensa, mas quando existe a possibilidade de realizar uma atuação um pouco mais contínua, nem que seja apenas três meses. Para este serviço, é estipulado um valor fixo e o cliente pode ter visibilidade em publicações de diversos veículos de comunicação, mas não pode escolher quais veículos e nem o tamanho de sua visibilidade. É uma divulgação em massa que ajuda a empresa a ter uma visibilidade incrível em diferentes meios. A exposição é feita através de matérias jornalísticas, podendo assim dar maior credibilidade à empresa. Porém, volto a afirmar que não podemos escolher a informação exata, o tamanho da notícia. O assessor de imprensa sugere a pauta ao veículo e ele atribui a notícia a seu meio da forma como acha melhor e mais interessante a seu público leitor.

Deixo muito claro que existem situações específicas e que devem ser analisadas através de inúmeros fatos. Se a empresa também não tem verba mensal a ser estipulada à empresa de assessoria de imprensa, não tem como realizar o trabalho, tendo que anunciar em veículos em momentos específicos e estratégicos, quando houver comunicado, lançamento ou participação em eventos.


NO CASO DE AÇÕES DE COM. INTERNA OU COM. CORPORATIVA

Também podemos dizer que o ideal é que a empresa siga um plano de comunicação interna para motivar funcionários e fazer com que todos dentro da empresa sigam o mesmo objetivo e estejam integrados. Deve-se manter um contato freqüente com os clientes para que a empresa os mantenha e conquiste ainda mais espaços com novos produtos e serviços. As grandes organizações criam inclusive departamentos específicos para que todos os trabalhos de comunicação sejam realizados continuamente, pois todo o sucesso da empresa e atuação dela está relacionada com a forma com que ela se comunica, dentro e fora de sua sede.

Ações isoladas de comunicações interna e corporativa podem ajudar quando a empresa precisa divulgar uma campanha interna. É possível desenvolver ações isoladas nesse sentido, porém, os resultados também não são os mesmos.

De um modo geral, o melhor é definir a verba, estudar suas necessidades e investir de forma certeira, tendo sempre como principal objetivo a análise do público alvo e o momento da empresa. É óbvio que ações contínuas permitem maior sucesso e conquista de objetivos, porém, a realidade das empresas nem sempre permitem destinar um valor mensal para comunicação. É uma pena os que têm essa verba e não possuem a visão da importância da comunicação. Certamente, as conseqüências virão, uma hora ou outra.

Por Juliana Destro Facuri, jornalista e diretora da DFpress.

domingo, 30 de maio de 2010

O ASSUNTO É COPA DO MUNDO

A cada três e-mails recebidos no Brasil hoje, pelo menos um tem como assunto principal a copa do mundo. Será que é por que faltam poucos dias para o segundo maior evento esportivo do mundo ou por que os brasileiros são apaixonados por futebol? Ambas as respostas refletem que o tema está na boca de homens, mulheres, crianças, jovens e idosos. A copa do mundo pode aproximar pessoas. Nesta época, conversar sobre o assunto pode ser motivo de conhecer o grande amor da sua vida, encontrar o funcionário perfeito, fazer uma nova amizade ou até conquistar uma oportunidade de trabalho.

Muitas empresas têm relacionado seus comerciais e materiais promocionais ao grande evento mundial. Existem promoções já criadas, onde os ganhadores contam com camisas de time de futebol. O profissional de comunicação deve, mais do que nunca, observar e entender as necessidades de seu público alvo e tentar falar na linguagem dele.

Também deve-se entender em que momento é melhor transmitir a mensagem desejada, para saber quando iniciar uma campanha. Muitos publicitários estão vinculando seus outdoors e anúncios em revistas ao tema porque é o que hoje a população quer falar e ouvir. Vocês podem imaginar o quanto subiu o valor de um comercial na rede Globo no intervalo de uma transmissão de um jogo do Brasil? O preço aumentou porque existem algumas certezas: pelo menos 90% da população está em frente à TV naquele momento, sendo que são pessoas de todas as idades, inclusive crianças.

Citarei um exemplo clássico para que todos compreendam o poder do uso correto do marketing. Promoção Palpite Campeão: este é o nome da nova campanha publicitária do Mac Donald´s. Além de criarem lanches referentes aos Países que participam da copa do mundo, ainda promoveram uma brincadeira para que seus consumidores palpitem para tentarem acertar os placares dos jogos da copa do mundo. Mudaram todo o material institucional da marca, incluindo referencias alusivas à copa. O site da empresa, www.mcdonalds.com.br, também foi reformulado e traz seu design todo com referencia ao grande evento, que todos os brasileiros esperam ansiosamente.

O Brasil é o único País a participar de todas as copas do mundo, desde a primeira em 1930. Desde lá tivemos somente uma suspensão do evento, de 1942 a 1946, por conta da 2ª Guerra Mundial. São muitos anos de história. Não é a toa que essa paixão nos acompanha há tanto tempo. Durante o evento, que se inicia no mês de junho, jornais e revistas terão de adaptar-se a um único assunto. Para isso, terão de criar matérias relacionadas ao tema, promover em seu site fóruns de debates sobre a copa e ainda prestarem serviços de informação, seguindo um critério rígido de acompanhamento e transmissão dos jogos. Quando não estiverem passando jogos, as redes de TV devem criar mesas redonda e outros programas relacionados. Isso tudo porque as emissoras devem transmitir o que o seu público quer assistir.

Acompanhei em um telejornal esta semana o discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aos jogadores de sua seleção. Ele disse que os americanos não são tão ligados a este futebol em seu País, mas afirmou que deseja muita sorte a eles no maior palco esportivo do mundo. Ele sabe que a maioria dos Países em todo o Mundo acompanham a COPA DO MUNDO, que acontece somente a cada quatro anos.

Toda a comunicação que se referir a este evento, daqui pra frente, terá tamanha visibilidade e atrairá diferentes públicos. Comunicadores, estejam atentos ao evento, pois a população vive neste momento antenada a toda e qualquer informação sobre o assunto.

Por Juliana Destro Facuri

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A DFpress é uma empresa de comunicação corporativa, com foco em assessoria de imprensa. Ela é dirigida pela jornalista Juliana Destro Facuri, formada pelas Faculdades Integradas de São Paulo – FISP – FMU. No mercado há 16 anos, dirige todos os trabalhos e coordena minuciosamente os projetos e estratégias aplicadas. Trabalhou em agências com níveis de excelência reconhecidos pelo mercado, gerenciando a comunicação de grandes empresas nacionais e multinacionais. Foi responsável pela criação de departamentos de comunicação em diversas organizações. Atuou como repórter de jornais e free lancer de revistas (O Estado de S. Paulo / Jornal da Tarde / Guia de Fornecedores da Construção, Revista Consulte Arte & Decoração / Revista Mão na Massa e Revista Construlista). Antes de fundar a Dfpress, na cidade de Jundiaí, atuava como assessora de imprensa em São Paulo, atendendo destacadas empresas, como Walt Disney Company, All Star, Josapar, Laticínios Milenium e outras.

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