quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DAS REDES SOCIAIS À COMUNICAÇÂO

As tão famosas e comentadas redes sociais - Facebook, Twitter, Blog, Orkut, Linkedin e outras - chegaram aos universos pessoal e corporativo para modificar a direção da comunicação em todo o mundo. Principalmente no Brasil; revistas, jornais e sites de notícia precisam começar a repensar seus formatos editoriais, pois as redes sociais fomentam diretamente a forma como a informação chega às pessoas. A cada dia, esses novos canais de comunicação têm nos surpreendido com a rápida troca de informações.

Há cerca de dois anos, sites de “notícias de última hora” eram os primeiros a informarem novidades do Brasil e do Mundo. Hoje, os veículos on line terão de se adequar a este novo formato de comunicação. Os sites emitiam a notícia rapidamente, às vezes, até com possíveis erros de apuração pela rapidez com que a informação era transmitida. Porém, informações incorretas passavam desapercebidas, já que o principal objetivo dos sites era informar e deixar os leitores conectados ao mundo dos acontecimentos. Os jornais impressos eram os responsáveis por uma cobertura mais completa e, então, transmitir uma fidelidade maior de informações e maiores detalhes dos fatos.

Há os que dizem que existe espaço para todos esses veículos pelo fato de termos inúmeros gostos e informações a serem transmitidas. Concordo! Porém, nenhum dos veículos já existentes possuem mais o fator “exclusividade”, reduzindo assim o grau de interesse do leitor. Portanto, os meios de comunicação precisam se adequar a um novo formato de comunicação.

Através de redes sociais, as pessoas hoje trocam inúmeras informações, fazendo com que a fonte e o leitor estejam cara a cara. Sites de fofoca por exemplo perderam a força, pois os artistas já passam as notícias de si mesmo, em sua mais fiel versão, através de Twiter e Blog. Já sabendo das notícias vindas da própria fonte, para que ler os jornais e sites de informação? Por isso, a mídia deve modificar o seu modo de transmitir informações. Como jornalista e consultora de comunicação, digo que os veículos que não se enquadrarem neste novo formato da comunicação com certeza perderão cada dia mais os seus leitores, até chegarem à falência.

No Twitter, por exemplo, é possível procurar os profissionais de seu interesse, ser seu “seguidor” e ficar sabendo não só o que está acontecendo em sua vida e carreira, como saber opiniões e informações sobre sua vida profissional e pessoal. No Facebook, há uma troca de informações, “network”. Existem profissionais em busca de empresas e empresas em busca de profissionais. Parceiros se formam, sendo possível até encontrar fornecedores e estar conectado ao universo corporativo. O orkut já possui um formato menos comercial e profissional. Não que não tenha também o Network... pelo contrário, as pessoas se encontram, se reencontram, conversam através da rede, participam de comunidades de seu interesse e acham pessoas com o mesmo gosto; permitindo assim estreitar relacionamento pessoal ou profissional.

Uma época, cheguei a sair do orkut, pois achei que era exposição demais e que não havia necessidade de estar numa rede tão ampla e vista por todos. Mas, em três dias voltei com o meu perfil. Através das comunidades, as pessoas se encontram, os profissionais trocam idéias e deixam seus nomes, empresas e e-mail disponíveis ao mercado. Além disso, tem o lado da informação. Hoje, quem está fora deste universo tem menores oportunidades de visão do novo caminho da humanidade.

Faço parte de comunidades de meu gosto e troco inúmeras informações sobre temas interessantes. Através da Comunidade do Museu do Louvre fiquei sabendo das visitas virtuais ao local e de tantas informações deste grande patrimônio francês. Este é um exemplo singelo, mas que ilustra bem o quão essas redes sociais estão inseridas no contexto de nossas vidas.

Esta semana, tive uma surpresa: Minha avó, de 76 anos, pediu autorização para entrar no meu orkut. Há um tempo ela ganhou um computador e está aprendendo a lidar com a internet. Hoje, ela já está participando de uma das maiores redes sociais do Brasil. Isso mostra a necessidade de se conectar às informações rápidas. Não há idade para a busca dessas informações tão rapidamente sendo transmitidas.

As redes sociais trouxeram maiores informações sobre TODOS os assuntos possíveis e imagináveis. Elas permitiram que as pessoas ficassem muito melhores informadas. Além do contato com infinitas pessoas e profissionais, os quais escolhemos ou não, o famoso “network”. Adoro seguir o Professor Pasquale no Twitter. Ele passa informações o dia todo interessantes e essenciais sobre nossa língua portuguesa.

Esse contato tão próximo à informação faz com que o leitor já chegue aos veículos de comunicação sabendo dos fatos e já tendo uma opinião formada sobre os assuntos, já que trocam idéias, lêem e discutem nessas redes. Portanto, diretores de redação devem trabalhar mais as suas notícias. Façam com que os repórteres nos dêem detalhes importantes e façam perguntas inteligentes aos seus entrevistados. A qualidade da informação nos jornais e revistas devem ser melhorados a cada dia. A comunicação e a publicidade estão invadindo as nossas vidas. Sobrevivem somente aqueles de muita qualidade editorial.

Pessoas são contratadas através de Twitter, Orkut, Facebook e Blog. Negociações também são feitas através de contatos adquiridos nessas redes de relacionamento. Muitas empresas pedem o nome utilizado nessas redes sociais para analisarem o perfil do profissional. Como estar de fora de um universo de comunicação como este.

Estudos e pesquisas realizados pela renomada empresa NetRatings mostraram que campanhas on – line partindo de blogs ou outras redes sociais podem ter um impacto 500 vezes maior do que se as mesmas partissem dos sites das próprias empresas. Segundo o estudo, 20,6 milhões de brasileiros por mês acessam as chamadas “redes sociais”.

Não só profissionais estão se integrando a redes sociais, mas empresas também. Ao longo dos últimos meses, organizações têm conhecido e participado cada vez mais das redes sociais para prevenirem eventuais crises ou problemas de imagem e também para aproximarem-se de seus públicos de interesse, o que pode ser ferramenta primordial para o empreendedor.

Relatório da Nielsen OnLine mostrou que 80% dos internautas brasileiros visitou redes de relacionamento e blogs ao longo de 2008.
Desde o início de 2009, o Facebook, do Mark Zuckerberg, é considerado o maior meio de rede social do mundo. O facebook chegou a ultrapassar o poderoso americano Myspace em número de visitas mensais.
Sites de relacionamento são os que mais crescem em número de visitações na web, segundo a Nielsen Online, tornando-se a quarta atividade mais popular na internet, ultrapassando até mesmo o serviço de e-mail. O crescimento de redes sociais e blogs chega a ser duas vezes maior que os dos três primeiros colocados: busca, portais e software para PCs.

Chego a pensar até que esses novos canais de comunicação fazem com que as pessoas tenham que se dispor de mais tempo, já que ler jornais e revistas não são mais o suficiente. Confesso que não consigo acessar semanalmente todas as redes sociais as quais faço parte – Twitter, Orkut, Facebook e Blog -. São inúmeras ferramentas, que muitas vezes não conseguimos acompanhar tão de perto por inúmeros afazeres que temos. Deve haver o bom senso das pessoas e uma programação pessoal para não abandonar nenhuma das tarefas em virtude dessa nova “mania”.

Acabei escrevendo demais hoje, pois o assunto é amplo, interessante e atual. Espero contar com a opinião de vocês para debatermos os assuntos. Sei que muitas pessoas estão com dificuldades de postar no comentário, mas pode ser por e-mail. O importante é promover os debates e discutir os novos rumos da comunicação. O tema de hoje foi sugerido por um estudante de engenharia, o Adilson Rodrigues, profissional com ampla visão do universo corporativo. Adilson, foi muito bem sugerido este assunto. Obrigada. Não sei se fugi um pouco da sua proposta, mas é que o tema é extremamente amplo....daria um livro...rss.

Quem sou eu

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A DFpress é uma empresa de comunicação corporativa, com foco em assessoria de imprensa. Ela é dirigida pela jornalista Juliana Destro Facuri, formada pelas Faculdades Integradas de São Paulo – FISP – FMU. No mercado há 16 anos, dirige todos os trabalhos e coordena minuciosamente os projetos e estratégias aplicadas. Trabalhou em agências com níveis de excelência reconhecidos pelo mercado, gerenciando a comunicação de grandes empresas nacionais e multinacionais. Foi responsável pela criação de departamentos de comunicação em diversas organizações. Atuou como repórter de jornais e free lancer de revistas (O Estado de S. Paulo / Jornal da Tarde / Guia de Fornecedores da Construção, Revista Consulte Arte & Decoração / Revista Mão na Massa e Revista Construlista). Antes de fundar a Dfpress, na cidade de Jundiaí, atuava como assessora de imprensa em São Paulo, atendendo destacadas empresas, como Walt Disney Company, All Star, Josapar, Laticínios Milenium e outras.

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