quinta-feira, 2 de junho de 2011

COMO ATRAIR PÚBLICO A UM EVENTO INTERNACIONAL?

Existem inúmeras feiras e eventos internacionais altamente conhecidos no Brasil e, inclusive, muito requisitados por pessoas de diferentes mercados. Muitos profissionais incluem, em seu planejamento anual, viagens e presenças em eventos internacionais, cujo foco tenha relação direta com seu trabalho e setor. Mas, para esse tipo de informação chegar a esses profissionais é preciso que se divulgue o evento e transmita o máximo de informações ao público alvo em determinados Países, com uma atuação estratégica direcionada e bem executada.

Organizadores de eventos internacionais ainda almejam terem seus eventos conhecidos no Brasil, na tentativa de atrair parceiros e visitantes brasileiros, porém, não fazem nada para conquistar tal fatia. Alguns divulgam sites de eventos internacionais, porém, com escrita em outra língua e foco profissional sem relação com a nossa realidade. Como melhorar isso? Como divulgar o seu evento no Brasil? Como atrair os brasileiros à sua feira? Analise, reflita, consulte e aplique. Aliás, hoje as informações estão em todos os locais e disseminadas nos mínimos detalhes, portanto, vamos planejar para atrair.

O ideal é trabalhar a informação de um evento um ano antes que ele aconteça, transmitindo os dados na língua de origem do País e com o máximo de detalhes do evento e do setor, trazendo as novidades que serão apresentadas durante os dias de feira. Presenças ilustres também devem ser mencionadas como estratégias organizacionais. Além disso, é necessário que se crie um material institucional ao País que pretendemos atrair público, com características que estejam de acordo com o local de divulgação. É imprescindível dispor de um web site amplamente alimentado de informações; com dados do setor, abordagens da imprensa local e lançamentos sobre o segmento e mercado.

Não adianta soltar algumas informações, às vezes “mal” traduzidas, anunciar em alguns veículos de comunicação do setor e esperar que um patrocinador brasileiro caia em seu colo, além de esperar atrair milhares de visitantes de nosso País ou de qualquer outro local desejado. Ações de assessoria de imprensa, publicidade, relações públicas e marketing são muito bem vindas a um projeto arrojado. Convidar formadores de opinião ao evento, “cavar” notícias em forma de mídia espontânea, anunciar em veículos previamente estudados, criar formas de exposição da marca no País e outras ações são primordiais para a boa aceitação e crescimento do evento internacional. É um desafio e tanto, mas se conquistado tende a render muito dinheiro e nome. Temos exemplos de feiras que são referências no mundo, porém, não citarei para não comprometer e nem beneficiar empresas.

Não é de um dia para o outro que um evento torna-se referencia mundial em um setor e que atrai milhões de públicos de inúmeros Países do mundo. Basta pesquisar as maiores feiras do mundo e verificar de que modo ela buscou sua atuação em cada País. A execução é ampla, a atuação repleta e o trabalho é árduo! Basta planejar.

Por Juliana Destro

Dia da Liberdade de Imprensa?

Voltaire já dizia: “Posso não concordar com uma só palavra do que diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”. É com esse enunciado que podemos afirmar que a liberdade de imprensa no Brasil e no mundo foi uma conquista (será?). Desde a prensa móvel, idealizada lá atrás por Guttenberg, a imprensa adquiriu proporções tão gigantescas que nem mesmo o alemão deveria ter imaginado.

A palavra é poder. Os governantes estão cientes disso. O clero está ciente disso. Durante séculos, a Corte Portuguesa esteve ciente disso. Hipólito José da Costa estava ciente disso, quando em 1808, passou a publicar os primeiros números do Correio Braziliense. E ele não estava apenas ciente. Exilado na Inglaterra, ele entendia na prática que a escrita era um dos maiores agentes catalisadores de mudanças no mundo.

Através de seu periódico, considerado o primeiro jornal brasileiro, o qual era ironicamente redigido no Reino Unido (já que até então era proibido toda e qualquer instalação de imprensa no Brasil), Hipólito defendia, entre muitos nobres ideais, a liberdade de imprensa.

Séculos passaram e cá estamos nesse mundo pós-moderno, bombardeados por conceitos democráticos, num mundo onde a busca pela coerência e argumentação fala mais alto que o simples ‘porque não’. No entanto, poderíamos afirmar que a liberdade de imprensa realmente existe?

Nas últimas décadas, revoluções sócio-culturais eclodiram. A mentalidade do ser humano quebrou tabus e preconceitos, criou novos ideais, se desenvolveu tecnologicamente e artisticamente. Mas com tantas mudanças acontecendo, é claro que o panorama econômico e político também se alteraria.

Aqui no Brasil, durante décadas, vivenciamos a ditadura. Durante o regime militar, a censura à imprensa era descarada e feita sem qualquer cautela. Jornais, músicos e artistas de todo porte se superavam em genialidade na busca pela liberdade de expressão. Com a abertura política promovida por Geisel, e posteriormente, a queda da ditadura, a grande ilusão que brotaria no peito do brasileiro é de que ela finalmente seria alcançada.

No entanto, com o passar dos anos observamos condutas que não condizem com aquilo que idealizamos. Não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro, em estados que defendem com afinco conceitos democráticos, enxergamos contradições gigantescas. Gritante foi o caso da WikiLeaks, onde o jornalista Julian Assange se viu obrigado a buscar o exílio em Londres, sendo ameaçado pelo governo norte-americano e falsamente acusado pelo governo da Suécia, seu antigo país, por crimes que nunca havia cometido, como abuso sexual e estupro, numa tentativa clara de o calar.

Nesses casos, a censura é ainda mais assustadora do que em países declaradamente radicais, como a Coréia do Norte ou o Brasil do regime militar. Em lugares onde se mascara os interesses do governo atrás de termos como liberdade de expressão é onde mora o perigo.

Por isso, seríamos hipócritas se comemorássemos o dia da liberdade de imprensa que acontecerá nesse dia 7 de junho. Poderíamos afirmar que a liberdade da imprensa foi uma conquista, se realmente acreditássemos que ela havia sido adquirida por completo. No entanto, cabe a nós, jornalistas, sermos os catalisadores dessas mudanças, pois somos quem tem a palavra, e estamos cientes do poder dela.

Por Fábio Visnadi

Quem sou eu

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A DFpress é uma empresa de comunicação corporativa, com foco em assessoria de imprensa. Ela é dirigida pela jornalista Juliana Destro Facuri, formada pelas Faculdades Integradas de São Paulo – FISP – FMU. No mercado há 16 anos, dirige todos os trabalhos e coordena minuciosamente os projetos e estratégias aplicadas. Trabalhou em agências com níveis de excelência reconhecidos pelo mercado, gerenciando a comunicação de grandes empresas nacionais e multinacionais. Foi responsável pela criação de departamentos de comunicação em diversas organizações. Atuou como repórter de jornais e free lancer de revistas (O Estado de S. Paulo / Jornal da Tarde / Guia de Fornecedores da Construção, Revista Consulte Arte & Decoração / Revista Mão na Massa e Revista Construlista). Antes de fundar a Dfpress, na cidade de Jundiaí, atuava como assessora de imprensa em São Paulo, atendendo destacadas empresas, como Walt Disney Company, All Star, Josapar, Laticínios Milenium e outras.

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